A Igreja da Misericórdia, classificada como Monumento Nacional desde 1910, data do século XVI, embora a sua actual traça corresponda a um forte restauro ocorrido no século XVIII, pelo engenheiro Manuel Pinto de Vilalobos. Apresenta soluções planimétricas comuns na região, com planta longitudinal, de nave única, altares à face, sem transepto e capela-mar pouco profunda. As paredes interiores do templo encontram-se totalmente revestidas de azulejos, pintados por Policarpo de Oliveira, que os assinou, e assentes por Manuel Borges.
Os da Capela-mar aludem a quatro episódios da Vida de Nossa Senhora (lado da Epístola) e quatro episódios da vida do Menino Jesus (lado do Evangelho).
O arco cruzeiro é dedicado inteiramente a Nossa Senhora da Misericórdia.
O corpo da igreja contém painéis relativos às Obras de Misericórdia, havendo mais um com a Dança do Rei David, de pequenas dimensões e que supomos apenas com a função de encher espaço.
É curiosa a escolha ilustrativa dos temas. Policarpo de Oliveira vai buscar a passagem moisaica da travessia do Mar Vermelho, vendo-se a confusão dos egípcios no meio do turbilhão das águas, muito embora vistam armaduras romanas. A distribuiação interna dos Retabulos está exposta nos anexos. O aretbulo da Capela mor é do 1° Ciclo do barroco, risco de Ambrosio Coelho em 1719. Os restantes retábulos terão sido talhados e dourados entre 1718 e 1733 e são em estilo nacional. As sanefas aso posteriores e datam dos anos 70 deste século (Rococo).
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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